A Terceira Edição é uma banda que corre por fora, não é ?raipada?, e faz pop assoviável, nada de atitudes e música cabeça. Estas razões são mais do que suficientes para ser olhada com desdenho pelos que fazem e curtem a ?cena?. Em seu segundo disco, Histórias sobre todos e sobre ninguém, repete a dose do disco de estréia, O show da vida real. Ambos independentes. É pop/rock, sem ismos e extremamente radiofônico. Naturalmente com influências, mas o que se destaca na Terceira Edição é que o trabalho deles não abre espaços para improvisos (no mau sentido do termo) nem amadorismos. Aqui é tudo profissional, do acabamento do encarte, à qualidade técnica do som, a forma de tocar, os arranjos, e o gogó dos vocalistas (que se revezam).

O grupo tem sido comparado às bandas juvenis brasileiras (algmas nem tão juvenis assim) Fresno, CPM22 e até Jota Quest (que tem em Rogério Flausino, um dos vocais mais chatos do rock mundial). A variedade de instrumentos e temas, porém, afasta da Terceira Edição do pop sessão da tarde.

A produção de Histórias sobre todos e sobre ninguém é assinada pela banda e por Leo de Williams P, no Mr. Mouse. O grupo foi tentar a carreira em São Paulo. O Rio seria uma melhor escolha. Sampa, assim como o Recife, não é muito de curtir música alegre, nem descomplicada. O que é a praia da Terceira Edição, um quinteto que faz apenas e tão somente música pop. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.