Para não ser confundida com outras bandas chamadas Incantation (incluindo um grupo que se especializa em música sul-americana), a banda descrita nesta biografia é um grupo feroz e impiedosamente brutal conhecido por seu death metal. As palavras pop e mainstream não estão no vocabulário deste Incantation, que nunca chegou, nem remotamente, a receber aceitação no mercado pop mainstream. Ainda assim, o Incantation desfrutou de um pequeno culto underground desde o começo dos anos 90, e os seguidores da banda (americanos e europeus) amam o fato do metal extremo do Incantation estar tão longe do mainstream. O Incantation tem todos os ingredientes que os entusiastas do death metal desejam: tempos insanamente rápidos, uma obsessão pelo satanismo e pelo oculto, e vocais estranguladores, grunhidos e macabros - em outras palavras, tudo que garantidamente intimida audiências mainstream e as assusta. Entretanto, metalheads rapidamente perceberam que o Incantation não é o tipo de banda que vêm tocando num tempo ultra-rápido 100% das vezes. Enquanto algumas bandas de death metal/black metal nunca diminuem a velocidade, o Incantation tem intenções de mudar bastante o tempo. Mas mesmo se os caras da Pensilvânia estão tocando rápido, devagar ou entre os dois, seu trabalho nunca cessa de ser intenso - o Incantation é tão sutil quanto uma marreta.
O Incantation foi fundado pelo guitarrista John McEntee no oeste da Pensilvânia em 1990; naquele ano, McEntee montou a formação original da banda e contratou Will Rahmer (fundador do grupo de death metal Mortician) como vocalista. Rahmer apareceu no EP de estréia do Incantation, "Entrapment Of Evil", que foi lançado no pequeno selo Seraphic Decay. Não demorou muito até que Rahmer fosse trocado por Craig Pillard, que ficou com a banda por muitos anos. Depois de assinar com a Relapse em 1991, o Incantation gravou seu segundo EP, "Deliverance Of Horrific Prophecies", antes de providenciar seu primeiro álbum full-lenght, "Onward To Golgotha" (que empregava Pillard nos vocais e Jim "Eno" Roe na bateria) em 1992. Os álbuns seguintes do Incantation pela Relapse incluem "Mortal Throne Of Nazarene" em 1994, "Upon The Throne Of Apocalypse" em 1996, "Forsaken Mourning Of Angelic Anguish" em 1997 e "Diabolical Conquest" de 1998. Depois de "Infernal Storm", de 2000, o Incantation deixou a Relapse e assinou com a Necropolis em 2001; seu primeiro album com a Necropolis, "Blasphemy", foi gravado em 2001 e lançado em 2002.
Ao longo dos anos, o Incantation teve muitas mudanças de pessoal - como muitas bandas de death metal, o Incantation era uma porta giratória. Mas McEntee (que é o único membro restante da formação original do Incantation de 1990) sempre segurou as pontas como líder da banda, guitarrista e letrista principal. Membros passados incluem, dentre outros, Rahmer, Roe, Pillard, o vocalista/guitarrista/baixista Daniel Corchado, o baixista Dan Kamp e o baterista Dave Culross (que também é um graduado do Malevolent Creation e do Suffocation). O Incantation celebrou seu 12o. aniversário em 2002, quando a formação da banda incluía McEntee, o vocalista Mike Saez, o baterista Kyle Severn e o baixista Joe Lombard.
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