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Décima da Estância

Luiz Marenco

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                 Eb7                       Ab
Um resto de madrugada um peleguito e o sogueiro
            Eb7                               Ab
Patrício um negro antigo reponta os gateado oveiro
                     Eb7                      Ab
Vai rebenqueando sua sorte assobiando uma coplita
                   Eb7                   Ab
Soluça um vento do norte na macega umedecida
Bb7                                        Eb7                     Ab
E um par de perro colera fareja lebre escondida fareja lebre escondida
Int.
                Eb7                      Ab
A mão troca a gajeta por alça de Paissandu
                      Eb7                    Ab
E os ganchos de pitangueira se despedem dos couros crus
               Eb7                      Ab
Um gateado negaceia bem na porta do galpão
                  Eb7                   Ab
Do couro de uma novilha pendurado no oitão
Bb7                                             Eb7                       Ab
Da uns bufido e se acomoda tranqueando qual redomão tranqueando qual redomão
Int.
               Eb7
Um ajeita os pelego o outro ata um bocal
       Ab                                     Eb7
Um resmunga com o peçuelo o outro engraxa o buçal
                           Ab
Esporas e garroneiras criolina em cano de bota
                Eb7                    Ab
O feitiço das maneias os laços a bate cola
                         Eb7                        Ab
Perfil de estância e fronteira no rubro matiz da aurora

           Eb7                            Ab
E se vão irmãos do vento com a alma galponeira
                       Eb7                    Ab
Lhes gusta o tranco da vida ao estilo da fronteira
                  Eb7                   Ab
Por pelo duro que são tapeiam bem o chapéu
                   Eb7                       Ab
Navegam em barco crioulo quase bem perto do céu
Bb7                                     Eb7                     Ab
Renascendo a cada dia nas madrugadas de Deus nas madrugadas de Deus
Int.
          Eb7                                 Ab
Aos olhos mansos de maio revisam no mais o outono
               Eb7                           Ab
Os que vivem de a cavalo e os mandamentos crioulos
               Eb7                              Ab
A sombra de um cinamomo serve um mate pra os domingos
          Eb7                                Ab
Algum jujo é um consolo se o coração tem basteira
Bb7                                             Eb7
E a flor do campo é um regalo que a querência alcança aos filhos
                             Ab
Que a querência alcança aos filhos   Bis
Int.
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