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Vidro Nos Olhos

Luiz Carlos Borges

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Em B7 Am G B7 Em


                                     E°
De vez em quando no horizonte do passado
         B7/D#                     Em
Surge uma nuvem de lembranças andarilhas

Vai repontando para dentro do meu peito
           B7                          Em
A minha infância com seus ossos em tropilhas

           E7                         Am
Tinha mangueira, companheiro, bem cuidado
          D7                         G  B7
Tinha piquetes e um campo onde invernava
          Em                   F#7
A minha tropa era de puro pedigri
        B7                         E
Toda de ossos descarnados que campeava

                                    F#m
(Gado de osso, que foi parte do meu mundo
          B7                     E
Carro de lomba e trator de corticeira
                               F#m
Com meu bodoque e um banho no açude
            B7                      E(Em)  Bis
Foram da infância, minha vida verdadeira)

                                       E°
/Tropa de osso, quem não teve quando piá
           B7/D#                     Em
Ou não foi piá ou não viveu como nós outros

Como era lindo a gurizada se entretendo
          B7                            Em
Com os ossitos que eram bois, ovelhas, potros
 
           E7                            Am   
Noutras andanças topa as vezes nos meus sonhos
           D7                       G   B7
Por um estreito corredor feito esperança
         Em                             F#7
Algumas vezes sou tropeiro, outras sou tropa
             B7                           E
Mas sempre guardo os bois de osso na lembrança/
( )Int./ /
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