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Essas Vozes Santas dos Poetas Loucos

Léo Almeida

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Em B7 Em


                                B7
Como sinto falta, dessas vozes santas
                                    Em
Que, às vezes, chegam pra me despertar
             E7                   Am
No dorso do vento, galopeando em versos
              F#m7(b5)       B7    Em
Que os poetas loucos deixam para trás

                                      B7
Chegam com as guitarras, cheias de milongas
                                         Em
Com amores de ontem e outros que hão de vir
              E7                   Am
Chegam com pedaços de almas destroçadas
                 F#m7(b5)  B7          Em
Pra que o tempo assuma se ainda for capaz

            E7                   Am
Como sinto falta quando elas se calam
            D7             G
Nessa correria pra sobreviver
            C                Am
Nessa covardia de encarar a lida
             B7                     Em
Numa forma frágil de quem não quer ver

                                   Am
Sei que tem poderes de cruzar fronteiras
             D7                     G
Derrubar porteiras pra quem vai partir
               C                  Am
De acalmar os homens, nesta luta densa
             B7                  Em   Bm7(b5)  E7
E invadir o peito de quem não ouvir

           Am               D7               G              C
(A vida é dura no seu corcoveio, tantas amarguras por ginetear
         Am              B7                Em               E7
E não carece de levar a laço, é preciso espaço pra poder parar
          Am               D7           G                  C
A vida é dura no seu corcoveio, e na garupa não há mais lugar
            Am                       B7
Há de se beber o amor, o verso e o trago
                  Em       B7            Em
Pra amansar o estrago e assim querer sonhar)
Am D7 G C F#m7(b5) B7 Em
                                 B7
Vozes de revolta, contra às tiranias
                                   Em
Vozes de saudade do que eu quis demais
              E7                 Am
Outras de ternura, pra amaciar avessos
           F#m7(b5)       B7   Em
Que a dureza xucra não se usa mais

                                 B7
Vozes que eu anseio, pelas madrugadas
                                    Em
Quando a solidão diz que ainda me quer
           E7                Am
Mesa de bolicho e depois um rancho
            F#m7(b5)       B7      Em  Bm7(b5) E7
Pra poder dormir na voz de uma mulher
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