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Som da Rua

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Pop e Rock Nacional

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Biografia

Som da Rua era uma banda de pop rock carioca formada em 1998. Idealizada por Liô Mariz e João Rodrigo, a banda teve diversas formações. Dos músicos originais, apenas João Rodrigo permaneceu até seu fim após a morte do vocalista Liô Mariz em um acidente automobilístico no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro.

A banda surgiu em 1998, a partir de uma idéia de Liô e João Rodrigo, amigos de infância. Como ainda eram musicalmente incipientes (João havia acabado de comprar um baixo), precisaram da ajuda de Marcelo Rezende, irmão de Liô, guitarrista com nivel técnico superior ao dos demais. O baterista Rodrigo Bonelli, convidado pelo baixista, levou consigo um percussionista, Carlos Conga.

Após o primeiro show, no aniversário do pai de Liô e Marcelo, convidaram o tecladista Flávio Armony, então conhecido como Palito, para ingressar no conjunto. O músico ficaria apenas por alguns meses, realizando três shows com a banda, sendo posteriormente substituído por Daniel Farjoun.

O final da década de 1990 foi ingrato para o rock brasileiro, havendo muito pouco espaço para novas bandas. As influências iniciais do Som da Rua eram bandas como O Rappa e Jota Quest, mais ligadas ao reggae e ao pop.

No mesmo ano, o Som da Rua participou do Fest Valda com duas músicas: A Ladeira, na categoria "Inédita", e A feira do grupo O Rappa, na categoria "Cover". Ficaram, respectivamente, com o quinto e terceiro lugares. A música indédita acabou figurando no CD oficial do evento. Bonelli e Conga deixaram a banda e, após uma rápida passagem de Juan Carlos, Fabrício Montezuma assumiu a bateria, mas sua estada seria curta, saindo após um desentendimento com os demais membros. Rapreto o substituiu provisoriamente, chamando, definitivamente, Renato Santoro para fechar a cozinha da banda. Nesse ínterim, Fabrizio Iorio assumiu a posição definitiva como tecladista. Com essa formação, a banda participou de diversos festivais e foi tornando-se conhecida no cenário das bandas independentes do Brasil.

Descontente com os rumos que a banda estava tomando, Marcelo Rezende abandonou o grupo em 2002, sendo provisoriamente substituído por Clower de Castro e, finalmente, por Diogo Salles. Com essa formação, a banda direcionou seu estilo para um som mais dinâmico, com influências de Beatles, Oasis e Foo Fighters.

Em 2004, a banda assina com a Deck Disc e, no ano seguinte, lança seu primeiro álbum: Músicas para violão e guitarra. Com o sucesso iminente, emplaca músicas nas rádios do país, especialmente na Rádio Cidade, do Rio de Janeiro, cuja programação era essencialmente formadas por pop rock e rock and roll.

No dia 13 de dezembro de 2005, um acidente automobilístico no cruzamento das ruas Joana Angélica e Visconde de Pirajá, em Ipanema, tirou a vida de Liô Mariz. João Rodrigo também estava no carro, mas sofreu apenas ferimentos leves.

A banda decidiu não interromper seu trabalho, fazendo apresentações em homenagem ao falecido vocalista. Numa delas, foram formadas duas bandas com músicos de conjuntos independentes para tocar as músicas do Som da Rua, contando, inclusive, com a participação dos ex-componentes Marcelo Rezende, Palito, Clower de Castro e Rapreto.

Após a morte de Liô, a banda perdeu seu contrato com a Deckdisc e com sua produtora, a Dala Mídia. No dia 30 de maio de 2006, Emílio Dantas, ex-líder da banda Patuvê e que também havia participado de homenagens a Liô, foi anunciado como vocalista. Após alguns shows em casas de prestígio do Rio de Janeiro, como o Canecão, o Som da Rua suspendeu suas atividades por tempo indeterminado.

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